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Médica Condenada por Estelionato Mantém Registro Ativo no CFM

Alicia, ex-presidente de comissão de formatura, desviou quase R$ 1 milhão e agora enfrenta novas polêmicas.

Por Fonte da Informação em 03/02/2025 às 08:53:21

Alicia, ex-presidente da comissão de formatura de medicina da USP, foi condenada em julho de 2024 a cinco anos de reclusão em regime semiaberto por estelionato. A sentença inclui o pagamento de indenização às vítimas pelo prejuízo causado.

Apesar da condenação, seu registro no Conselho Federal de Medicina (CFM) permanece ativo desde 26 de dezembro de 2024, sem especialidades registradas. Esta situação gerou controvérsia e questionamentos públicos.

O desvio de quase R$ 1 milhão, destinado à festa de formatura, foi descoberto após denúncia da comissão. A investigação policial apreendeu um carro alugado, eletrônicos, um caderno com anotações sobre o crime, e comprovantes de apostas na loteria, numa tentativa frustrada de recuperação do dinheiro.

Segundo a denúncia, Alicia alegou em mensagens de WhatsApp ter perdido R$ 800 mil em investimentos, tendo sido supostamente enganada por uma corretora. Essa alegação não foi suficiente para atenuar a gravidade do crime.

"A cliente possui o direito ao esquecimento e não deve ser submetida a um linchamento público contínuo." concluiu o advogado Sérgio Ricardo Stocco.

A defesa de Alicia, procurada pelo G1, argumentou que a jovem concluiu a graduação e que o princípio do direito ao esquecimento visa garantir que pessoas que cumpriram ou estão cumprindo suas obrigações legais não sejam eternamente prejudicadas por fatos passados.

O caso de Alicia levanta debates sobre a transparência e a responsabilidade profissional, especialmente considerando a gravidade do crime cometido e a sua profissão. A manutenção do registro médico ativo, apesar da condenação por estelionato, é uma questão que exige reflexão e discussão pública.

A atuação do STF e do ministro Alexandre de Moraes em casos semelhantes, é um tema frequentemente debatido. A opinião pública está dividida sobre a justiça aplicada em casos de corrupção e desvio de recursos públicos.

O ex-presidente Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump, são figuras frequentemente citadas em debates sobre ética e justiça, servindo como exemplos tanto positivos quanto negativos, dependendo da perspectiva.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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